Video Video Aviso sobre vendas SAP Mais de 25 anos de hist�ria na fabrica��o de equipamentos para desobstru��o de redes coletoras de esgoto. Seguran�a e Satisfa��o - A Produtos SAP fabrica varetas, pontas, cabos, acionadores manuais, engates com pre�o justo e qualidade! Parcerias de Qualidade - Trabalhamos em parceria com grandes empresas privadas e p�blicas do setor, al�m de companhias de �gua e esgoto municipais al�m de revendadas de todo o Brasil. Qualidade dos Produtos - Nossos equipamentos s�o fabricados com materiais de proced�ncia, todos laudados e certificados.

05/10/2021

A geração de energia solar por grandes usinas no Brasil em setembro ultrapassou pela primeira vez a soma da potência das usinas termelétricas à carvão, o que se revela uma ótima notícia em meio a um momento delicado para o setor energético no país. O levantamento realizado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) aponta que a potência instalada operacional da fonte solar fotovoltaica em grandes usinas solares (geração centralizada) conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) acaba de ultrapassar a soma da potência de usinas termelétricas fósseis à carvão mineral. De acordo com mapeamento da entidade, são 3,8 GW em grandes usinas solares, ante a 3,6 GW em termelétricas fósseis movidas a carvão mineral. Em 2019, a solar foi a fonte mais competitiva entre as renováveis nos dois Leilões de Energia Nova, se consolidando assim como a posição de fonte renovável mais barata do Brasil. Ao ultrapassar o carvão mineral, as usinas solares de grande porte assumem a posição de sexta maior fonte de geração de energia elétrica do Brasil, com empreendimentos em operação em nove estados brasileiros: nas regiões Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte), Sudeste (Minas Gerais e São Paulo) e Centro-Oeste (Tocantins). Para o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, a situação crítica de escassez hídrica, com fortes aumentos tarifários na conta de luz da população, reforça ainda mais o papel estratégico da energia solar como parte da solução para diversificar e fortalecer o suprimento de eletricidade do País, fundamental para a retomada do crescimento econômico nacional. Outro destaque da tecnologia solar é a agilidade de implementação, onde uma usina fotovoltaica de grande porte pode ficar totalmente operacional em menos de 18 meses, considerando desde o leilão até o início da geração de energia elétrica. Conforme já noticiamos, ao incluir a geração própria de energia solar feita pelos consumidores brasileiros, o Brasil já ultrapassa a marca de 10,4 GW de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, ficando entre os 10 maiores do mundo nesse modal. Segundo a ABSOLAR, isso representa mais de 70% da potência da usina hidrelétrica de Itaipu, segunda maior do mundo e maior da América Latina. Fonte: Absolar Fonte: Insideevs.uo.com.br

05/10/2021

Apesar de o Governo Federal ter publicado, no último dia 14, o decreto que permite a venda direta de etanol dos produtores aos postos de combustíveis e também a possibilidade de os donos de postos poderem fornecer combustíveis de várias “bandeiras”, não haverá um grande impacto no bolso do consumidor final. Essa é a previsão do advogado especialista em Direito Tributário André Abrão, que acredita que as alterações do decreto do Governo Federal não reduzirão o preço para o consumidor. “Não traz o impacto necessário para a redução dos preços”, diz o especialista. Abrão avalia que o produtor de cana-de-açúcar e álcool não terá condições efetivas de transportar o produto para todo o Brasil, e, se o tiver, não o fará com equivalência às distribuidoras que possuem toda uma estrutura de caminhões e logística de mercadoria. A exclusão dessa intermediação será compensada no alto preço do frete e investimento que os fabricantes terão que arcar para escoamento da produção. “É uma estrutura que os produtores de etanol não têm e, para um produtor do Nordeste mandar combustível para o Sudeste, o frete será absurdo. Talvez até saia mais caro do que o transporte por uma distribuidora, por isso entendo que o impacto final não será muito efetivo”, acrescenta o especialista. “Grandes bandeiras” perdem força, mas se beneficiam pela exclusividadeAndré Abrão também acredita que o impacto de os donos de combustíveis poderem negociar com mais de uma distribuidora de combustível será mais agressivo para os produtores maiores, porque eles são reconhecidos pelo nome, pela identidade visual e pela própria fachada do posto, por sua credibilidade. “Apesar de essa possibilidade diminuir a força das grandes produtoras, essas empresas possuem contratos de exclusividade com postos e os postos só poderão revender outras marcas em caso de previsão contratual, sem a possibilidade de rompimento”, explica o especialista. Só haverá possibilidade de revenda de mais de uma bandeira nos casos em que não há contrato de exclusividade ou de revisão do contrato. Nesses postos será possível revender mais de uma produtora de combustível, desde que seja evidenciado qual é o combustível utilizado naquela bomba, “com a devida precificação distinta”. “As medidas não trarão um grande impacto necessário para a redução do preço dos combustíveis”, complementa o especialista. Oportunidades tributárias para as distribuidoras ganham força diante deste cenárioMesmo que as distribuidoras não estejam esperando grandes consequências da medida tomada pelo Governo Federal, é evidente que se trata de um baque e um ataque direto às suas operações. Diante deste cenário, algumas oportunidades tributárias se apresentam como uma saída interessante para redução da dívida fiscal e aumento de caixa, propiciando o crescimento dos investimentos e da infraestrutura do transporte. “Após o anúncio do decreto por parte do Governo Federal, algumas distribuidoras nos procuraram para fazer uma análise de riscos e oportunidades na área tributária, que cresce bastante hoje em dia. Dentre estas possibilidades, nós temos a discussão sobre a restituição do ICMS-ST quando o combustível é vendido ao consumidor final abaixo do valor presumido na origem da cadeia, direito ao crédito na aquisição de Etanol e Biodiesel para a inclusão nas misturas da Gasolina Tipo “C” e do Diesel “B”, impossibilidade de cobrança de ICMS em decorrência da variação volumétrica do combustível e a tomada de créditos de PIS e COFINS sobre os insumos da atividade econômica”, esclarece André Abrão. Fonte: Jornalpcao.com.br

22/09/2021

Os contratos futuros do açúcar e do café arábica na ICE fecharam em alta nesta quarta-feira, com a queda do dólar e a recuperação dos mercados de ações, em meio a um alívio de preocupações relacionadas à gigante imobiliária chinesa Evergrande. O café robusta atingiu uma nova máxima em quatro anos, uma vez que os estoques continuam escassos, antes de fechar em queda. CAFÉ O café robusta para novembro fechou em queda de 18 dólares, ou 0,8%, em 2.142 dólares a tonelada, tendo atingido uma nova máxima em quatro anos de 2.180 dólares no início da sessão. Os operadores observaram que a curva do mercado dos futuros de robusta está invertida durante todo o período de novembro a julho de 2022, indicando forte demanda próxima e/ou oferta limitada nas proximidades.  Os torrefadores estão encontrando dificuldade para substituir o caro arábica pelo robusta mais barato em suas misturas. Além disso, houve interrupções nos fluxos de fornecimento do principal produtor de robusta, Vietnã. O café arábica para dezembro avançou 1,5 centavo de dólar, ou 0,8%, em 1,8485 dólar por libra-peso. AÇÚCAR O açúcar bruto para outubro fechou em alta de 0,36 centavo de dólar, ou 1,9%, em 19,33 centavos de dólar por libra-peso.  Os operadores disseram que o açúcar provavelmente continuará a se consolidar no curto prazo, mas apontaram para um viés baixista na forma de fraca demanda próxima e melhores perspectivas para a próxima safra de cana-de-açúcar na Índia e na Tailândia.  Porém a produção brasileira continua sustentando o mercado. O grupo da indústria de açúcar Unica deve divulgar os números da produção da região centro-sul nesta semana, com as estimativas iniciais do mercado indicando uma queda de 15% na moagem de cana na primeira quinzena de setembro. O açúcar branco para dezembro avançou 7,00 dólares, ou 1,4%, em 508,20 dólares a tonelada.

22/09/2021

A Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra) vai iniciar, na próxima semana, uma nova rodada de oficinas que visa discutir elementos que deverão ser incluídos no Plano Municipal de Saneamento Básico Integrado (PMSBI). O primeiro encontro ocorrerá na terça-feira (28), às 14h, com o tema “Abastecimento de água potável”. As oficinas serão transmitidas através do canal Seinfra Saneamento, no YouTube e também por meio da página da secretaria no Facebook. Haverá ainda a possibilidade de assistir a transmissão das oficinas em qualquer uma das dez unidades da Prefeitura-Bairro distribuídas pela cidade, seguindo os protocolos sanitários de enfrentamento à Covid-19. A ideia é que o público, formado por representantes da sociedade civil, conselheiros comunitários e população em geral, possa conhecer o perfil dos serviços prestados na cidade e contribuir, por meio de chats, com sugestões e melhorias. A primeira rodada de oficinas foi realizada em maio deste ano. Na ocasião as ideias e problemáticas levantadas serviram como base para a construção de um diagnóstico sobre saneamento na capital. Este compilado de informações e dados também será apresentado nos encontros previstos. O titular da Seinfra, Luiz Carlos de Souza, destacou que o envolvimento da população é fundamental para que o plano venha a atender com precisão as necessidades dos soteropolitanos. “Contamos com a participação e colaboração de todos os cidadãos de Salvador nesta segunda etapa de elaboração do plano. Este instrumento será um grande marco para o setor na cidade”, afirmou. O PMSBI tem como objetivo estabelecer um planejamento das ações de saneamento na cidade de modo que atenda aos princípios da política nacional e de forma a impulsionar melhorias na promoção da saúde pública e dos serviços de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. Calendário de oficinas (sempre às 14h): – 28/9 (terça-feira): Esgotamento sanitário– 5/10 (terça-feira): Drenagem urbana– 6/10 (quarta-feira): Ilhas de Maré, Bom Jesus dos Passos e Frades – Água, esgoto, drenagem e resíduos– 7/10 (quinta-feira): Resíduos sólidos Fonte: Bahia.ba

PIB do transporte cresce 3,6% em volume no primeiro trimestre de 2021

PIB do transporte cresce 3,6% em volume no primeiro trimestre de 2021

15/09/2021

O Produto Interno Bruto (PIB) do transporte registrou um aumento de 3,6% em volume de serviços no primeiro trimestre de 2021 em relação ao último trimestre de 2020, de acordo com o Radar CNT do Transporte, divulgado pela Confederação Nacional do Transporte, a partir de indicadores publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Seja em indústrias, no varejo, no agronegócio ou até mesmo em hospitais, a logística é um dos principais pilares para o pleno funcionamento de qualquer negócio. E para que o sistema de transporte também seja efetivo, por contemplar muitas etapas, é indispensável planejar, executar e controlar de forma detalhada a movimentação de cargas, envolvendo o empacotamento, armazenamento, monitoramento, criação de rotas, entre outros processos que compõem a cadeia logística.Esse planejamento vale para todos os tipos de transporte: rodoviário, que representa 65% do sistema logístico brasileiro; ferroviário, responsável por 15%; cabotagem, com 11% de participação; hidroviário, dutoviário e aeroviário, que dividem os últimos 9%, de acordo com o Plano Nacional de Logística do Ministério da Infraestrutura. E, com a ajuda do especialista Murillo Sperandio, Diretor Comercial e Operacional da Costa Brasil - empresa especializada em Operações de Transporte Multimodal (OTM) -, será possível entender também os tipos de logística disponíveis no panorama brasileiro, sendo elas: Logística de Suprimentos ou Abastecimento, Logística de Produção, Logística de Distribuição, Logística Reversa e Logística de Informações.Sobre a Logística de Suprimentos ou Abastecimento, Sperandio comenta que "essa foi a primeira, surgiu na Primeira Guerra Mundial, quando os grandes comandantes descobrem que a chave para a vitória é manter o seu escalão bem suprido". Ele completa dizendo que "nas últimas décadas, tem tido foco em eficiência e é grande ferramenta para redução de custos aliada à tecnologia, um grande percentual dos nossos itens mais básicos fazem parte da Logística de Abastecimento, seja commodities ou itens essenciais como água, luz e gás". Resumidamente, esse modelo é responsável por garantir que a matéria-prima e/ou o produto esteja onde deve estar no momento da demanda, priorizando qualidade e tempo, sendo para produção ou para venda.Enquanto isso, a Logística de Produção, segundo Sperandio, "é o berço do conceito de Ronald H. Ballou, grande nome da área, que diz que logística significa item certo no lugar certo com o prazo certo", nascendo também o famoso Just In Time, que é o sistema com o objetivo de produzir de acordo com a demanda, de forma ágil e sem formar estoques, fazendo com que a mercadoria chegue a seu destino no tempo correto. Ela se relaciona diretamente com o processo de transformar insumos em um produto final, está presente principalmente em indústrias e exige controle minucioso da movimentação de cada material, desde a chegada à fábrica, a montagem, a embalagem até a armazenagem. Conhecer bem os hábitos de consumo e a sazonalidade do segmento é fundamental para evitar desperdícios e, consequentemente, prejuízos financeiros.Um estudo realizado pelo site Reclame AQUI revelou que reclamações de atraso na entrega de produtos aumentaram 61% entre março e abril de 2020. Esse número também tem relação ao crescimento de pedidos durante a pandemia, mas demonstra quanto os clientes estão valorizando entregas mais rápidas no momento de decisão de compra. E é sobre isso que a Logística de Distribuição trata: o sistema que leva o produto até o consumidor final e possibilita o comércio eletrônico. Por ser o tipo de logística que mais tem contato com o público, requer cuidado e atenção redobrados para alcançar máxima satisfação dos consumidores.Já sobre a Logística Reversa, "as legislações, os acordos mundiais de sustentabilidade e a responsabilidade social das empresas têm feito com que a Logística Reversa seja vista como algo que agrega valor ao negócio, desde a volta do produto adquirido no e-commerce para troca até o retorno de embalagens para a reciclagem", afirma o diretor. Ela torna a cadeia mais sustentável, para a empresa e para o planeta, construindo maneiras de reaproveitar materiais para que tenham uma vida útil mais longa.Por fim, Sperandio complementa com um quinto tipo de logística, ainda pouco comentado por ser uma tendência, que é a Logística de Informações: "ela trata de fluxos que se confundem dentro da Tecnologia da Informação (TI) e da ida e vinda de informações, com foco no aprendizado de Business Analytics, uma grande análise de todos os dados que são coletados atualmente e o tratamento deles". O objetivo é enxergar possibilidades de tomada de ações a partir da logística correta desses dados.Website:https://www.costabrasil.com.br/Fonte: Terra.com.br

06/09/2021

Embora o mês de agosto não tenha sido positivo para o Ibovespa, que registrou uma queda de 2,48%, chegando aos 118.781,03 pontos, o avanço da vacinação no Brasil faz com que os investidores aguardem boas oportunidades para setembro Embora o mês de agosto não tenha sido positivo para o Ibovespa, que registrou uma queda de 2,48%, chegando aos 118.781,03 pontos, o avanço da vacinação no Brasil faz com que os investidores aguardem boas oportunidades para setembro. Alguns economistas também andam fazendo boas previsões. Por conta disso, o banco digital Modalmais (MODL11) compartilhou sua carteira recomendada para o mês de setembro.O Itaú Unibanco (ITUB4) é considerado o maior banco do Brasil no setor varejista, cujo a predominância é a área de veículos, o banco possui mais de 51 milhões de clientes.Logo, a carteira de veículos para personalidades físicas somam mais de R$ 17 bilhões. Já no segmento de seguros, com a participação conjunta do Porto Seguro, em 2019, o banco alcançou a receita de R$ 2 bilhões.Nesse sentido, o ModalMais está confiante para o segundo semestre do Itaú, que deve registrar cenário positivo para a expansão de crédito. Com um potencial de ganho de 19,33%. 2. EcoRodovias (ECOR3)Em resumo, a EcoRodovias é uma companhia que atua no setor de infraestrutura na administração de concessões rodoviárias. A saber, a empresa é encarregada por quase 850 km de rodovias brasileiras do Sudeste, Nordeste, Centro-Oeste e Sul do País. Diferentemente do mês de agosto, as ações da ECOR3 estão entre as mais recomendadas pelo banco digital de investimentos, com um potencial de ganho previsto de 19,11%. Veja a lista completa e saiba mais em 1Bilhão , parceiro do iG. Fonte: Economia.ig.com.br

30/08/2021

Já iniciada na Mata Norte do estado, a safra 2021/22 deve se estender até março do próximo ano. O esmagamento total de cana do estado, destinado às produções de açúcar, etanol anidro e hidratado e energia de biomassa, deve atingir o total de 11,983 milhões de toneladas de cana, segundo o Sindaçúcar. Caso o resultado seja atingido, o valor será similar aos 11,731 milhões de toneladas da safra passada, com um incremento de cerca de 2,15%. O levantamento das chuvas que ocorreram no período de janeiro a agosto deste ano, apresentou precipitações mais intensas na Zona da Mata Sul, com os meses de abril e maio se destacando em melhores níveis. O mês de agosto, ainda não encerrado, também vem acarretando melhor pluviosidade com relação a junho e julho, mostrando que a precipitação no estado teve grandes variações. Dependendo da localidade, com oscilações de 90 a 220 milímetros em média por mês. As produções de açúcar e etanol na safra 2021/22 devem resultar em 940 mil toneladas de açúcar e cerca de 362 milhões de litros de etanol. Já a exportação de açúcar para o mercado internacional pode chegar a 40% da produção total. O volume será escoado, principalmente, pelos portos do Recife e de Suape. Segundo Renato Cunha, as obras de dragagem no Porto do Recife devem fazer diferença no escoamento da produção. “Acreditamos que as obras de dragagem do Porto do Recife, serão fundamentais, principalmente se forem concluídas até final de outubro, já que o setor vem perdendo competitividade em sua plataforma de exportações, para outras origens do Nordeste, em função das restrições dos níveis atuais do calado do Porto”, disse Renato Cunha, presidente do Sindaçúcar-PE. Fonte:www.diariodepernambuco.com.br/

23/08/2021

Dez tecnologias estão reduzindo, e até eliminando, os princípios básicos dos modelos econômicos baseados em escassez, que impulsionaram, até agora, o valor de mercado para as empresas. Saiba quais são e entenda seus impactos Recentemente estudei um texto muito instigante, “The Future of Value”, preparado pelo governo canadense. É um interessante estudo de como a convergência de tecnologias emergentes ou já em maturação possibilitam mudanças significativas na economia, criando novas maneiras de realizar atividades de negócios e gerar valor. Embora a sociedade humana sempre tenha evoluído com avanços tecnológicos, passando pelo arado, máquinas a vapor, motores de combustão interna e a internet, a velocidade e o alcance das mudanças que já estão ocorrendo podem ser diferentes de tudo que vimos antes. As novas tecnologias estão reduzindo, e até eliminando, os princípios básicos dos modelos econômicos baseados em escassez, seja de mão de obra, materiais e conhecimento, que impulsionaram, até agora, o valor de mercado para as empresas. Por valor, entendemos a quantidade de dinheiro recebida pela venda de um bem ou serviço em uma economia de mercado. Isso pode assumir a forma de preços, salário, juros ou aluguel. Muitos dos setores, empregos e profissões que conhecemos estão mudando. Alguns se transformarão, enquanto outros desaparecerão. E, novos setores e profissões surgirão com o tempo ou mesmo de forma repentina. A maioria das análises concentra-se em como a transformação econômica afetará setores, empregos ou profissões. No entanto, existe outra maneira de pensarmos sobre o que está acontecendo: examinar as atividades humanas utilizadas pelas empresas. Essa abordagem, adotada pelo estudo, pode nos fornecer percepções adicionais e inovadoras sobre as transformações que poderão surgir. Dez tecnologias estão catalisando essas profundas mudanças de valor: a internet das coisas, inteligência artificial (IA) e softwares de automação, robótica, telepresença, realidade virtual e aumentada, tecnologias de produção descentralizadas (por exemplo, impressão 3D), tecnologias biodigitais, materiais avançados, blockchain e conectividade de alta velocidade, como a 5G. A onda de choque provocada pela sua convergência (não podemos imaginar tecnologias isoladamente provocando, por si, mudanças significativas) vai afetar toda a economia e, por tabela, a sociedade. Portanto, devemos analisar seus efeitos potenciais e tentar nos adequar, seja como profissional, empresa ou país, para aproveitar de forma positiva seu potencial de transformação. Uma análise centrada em setores de negócio, por exemplo, pode observar que os caminhões autônomos podem transformar o setor de transporte, eliminando a necessidade de motoristas humanos. Uma análise baseada em atividades vai muito mais longe. Ela reconhece que essas mesmas tecnologias poderiam ser transferidas para outros setores, como agricultura e mineração, que também envolvem o uso humano de ferramentas, dispositivos e objetos similares. Ou seja, pode identificar mudanças potenciais em outros setores antes que elas aconteçam, isto é, prever a onda do tsunami antes dela chegar no litoral. A análise das atividades, considerando o efeito da convergência, nos permite ver um panorama muito mais abrangente. Por exemplo, se juntarmos a IA dos veículos autônomos com a evolução das impressoras 3D, podemos considerar que talvez até a demanda por caminhões diminua, caso seja possível imprimir objetos e até alimentos próximos de onde serão utilizados ou consumidos. O aumento no uso de impressão 3D pode transferir o valor do setor de transporte para outros, como designers de modelos de produtos digitais, fornecedores de infraestrutura digital e fabricantes de impressoras 3D. A onda de choque das mudanças pode afetar até setores que, à primeira vista, se sintam intocáveis. Vale a pena ler o relatório “33 Industries Driverless Cars Will Transform” que mostra como setores como aluguel de espaço de coworking, hotéis e empresas aéreas podem, potencialmente, serem impactados pelos veículos autônomos e demais tecnologias convergentes. O estudo canadense identifica quatro tipos diferentes de escassez que impulsionam a criação de valor em uma economia. 1) Escassez espacial: uma escassez ou restrição com base no local. Um humano precisa estar em um determinado lugar para que uma interação aconteça (por exemplo, para cortar o cabelo, você precisa estar no mesmo lugar que o cabeleireiro). Insumos específicos, como petróleo ou gás natural, podem estar disponíveis apenas em um número limitado de lugares do mundo. 2) Escassez temporal: uma escassez ou restrição baseada no tempo. Por exemplo, uma pessoa precisa estar disponível em um horário específico para que a interação prossiga, como em uma consulta médica. Também pode ser uma entrada, serviço ou produto específico que está disponível apenas em um horário específico (por exemplo, um jogo de futebol ou show ao vivo). 3) Escassez absoluta: uma escassez ou restrição baseada na quantidade, na qual existe uma quantidade finita de algo. Por exemplo, um recurso mineral; uma coisa única como o quadro da Mona Lisa; ou uma pessoa específica com um conjunto de habilidades exclusivo. A escassez absoluta inclui expertise, que pode ser dividida em duas partes: conhecimento (saber fazer uma tarefa) e habilidade (capacidade de fazer a tarefa). 4) Escassez artificial: uma estrutura para criar uma das outras escassezes. Por exemplo, um sistema de permissão que dá a alguém direitos exclusivos sobre algo, um sistema que aprova ou certifica certas habilidades ou a regulamentação de propriedade intelectual. Os quatro tipos de escassez estão frequentemente presentes juntas em uma transação de negócios. Por exemplo, para obter os serviços de um médico, uma pessoa precisa estar em um local específico (escassez espacial) em um momento específico (escassez temporal). E existe um número finito de pessoas com as competências necessárias (escassez absoluta) e apenas aquelas com a respectiva acreditação estão autorizadas a prestar o serviço (escassez artificial). Como a convergência tecnológica impacta esse modelo? Por exemplo, o uso da realidade virtual e aumentada pode permitir que uma pessoa com habilidades menos especializadas forneça o serviço com a ajuda de alguém em outro lugar, como um especialista atuando remotamente. A robótica e a IA podem permitir que robôs produzam as peças mais simples, deixando que os humanos façam as peças mais complexas. Ou, o robô pode ele mesmo fazer peças complexas, mas com supervisão e orientação humana. E, em última análise, os robôs poderiam fornecer o serviço sem a ajuda de um humano. A escassez de capacidades específicas, nesse caso, produzir uma peça complexa, deixa de existir. O valor também pode mudar os mercados imobiliário e de transporte. Por exemplo, humanos com experiência, como médicos trabalhando com teleconsulta e diagnósticos por IA, não precisam mais morar perto de seus clientes. Eles podem fornecer o serviço para cidades distantes, a partir de um único local, sem necessidade de deslocamento dele ou do cliente. Já vemos, por exemplo, a utilização de IA em atividades antes inteiramente humanas, como terapias mentais. O artigo “Is robot therapy the future?” mostra que já existe possibilidades de uso colaborativo entre humanos e algoritmos de IA no tratamento terapêutico de pessoas com problemas de saúde mental. A robótica e a IA também podem permitir que muitos objetos operem de forma autônoma ou com menos interferência de um ser humano especialista. Um caminhão rodando nas estradas sem motoristas. E à medida que mais objetos se tornam “inteligentes”, eles podem ser acessados e reparados remotamente. E a realidade virtual e aumentada pode permitir que uma pessoa que interaja com o objeto receba orientações de um especialista localizado remotamente. A IA tem o potencial de quebrar a escassez de conhecimento básico e aplicado. A IA pode ingerir grandes volumes de dados e transformá-los em informações úteis, como notícias e interpretação de esportes ao vivo. A IA pode descobrir padrões e meta-informação mais rápido do que os humanos ou mesmo que os humanos não conseguem encontrar. Pode até ser capaz de quebrar a escassez de criatividade, inventando soluções novas e úteis, como um movimento no jogo Go que um jogador humano nunca considerou. As simulações digitais podem quebrar a escassez de espaço físico e equipamentos necessários para a geração de conhecimento: a simulação por software de experimentos de compostos moleculares e a criação de novas drogas (Artificial intelligence could be new blueprint for precision drug Discovery); criação de música em computadores sem instrumentos ou estúdio de som (In Computero: Hear How AI Software Wrote a ‘New’ Nirvana Song); criação de filmes com imagens geradas por computador sem atores ou sets de filmagem (Can AI Make a Hit Netflix Movie?). A escassez de conhecimento e sua transferência para outras pessoas (processo de aprendizado) podem ser transformados por chatbots baseados em IA, que podem quebrar a escassez de experiência, personalizando respostas e conselhos. O valor muda dos criadores do conhecimento para incluir os distribuidores do conhecimento. E muda de locais físicos (como escolas, laboratórios e clínicas) e infraestrutura de transporte, para infraestrutura digital e dispositivos de interface. Esses são apenas alguns poucos exemplos das ondas de choque que a economia digital poderá gerar. Assim, analisar a ruptura tecnológica da economia pelas lentes das atividades humanas básicas pode ajudar empresas, instituições acadêmicas, indivíduos e formuladores de políticas a entender o que está acontecendo com a economia e os negócios. Teremos mais condições de responder com mais assertividade a questões chave como: 1) Quais são os tipos de trabalhos e profissões mais prováveis de serem afetados? Como as pessoas que trabalham nessas profissões poderiam ser retreinados ou aprimorados? 2) A adoção de novas tecnologias permitiria aos governos fornecer melhores serviços públicos a custos mais baixos? 3) À medida que se torna mais fácil para as pessoas trabalharem separadamente de seus colegas e/ou seus equipamentos, os imóveis comerciais ou industriais cairão de valor? Como poderiam ser usados de forma diferente? 4) Os escritórios domésticos ou centros de trabalho baseados nas vizinhanças das moradias se tornarão mais valiosos? O valor da internet aumentará? O valor do transporte suburbano diminuirá? Como os governos devem responder às mudanças nas necessidades de infraestrutura? 5) Que aspectos das mudanças de valor desejamos acelerar? Quais queremos desacelerar? Como as estruturas regulatórias e políticas podem influenciar a velocidade e a profundidade das interrupções digitais e biodigitais? 6) As empresas transformadas criariam vulnerabilidades para áreas importantes da economia? Qual a melhor maneira da política e regulação lidar com esses novos riscos? 7) Quais são os custos ou benefícios de acelerar ou moderar mudanças? Como as mudanças no valor afetarão diversos setores da economia? 8) O que isso significa para os modelos econômicos e as estratégias de desenvolvimento econômico? Como isso pode afetar o regime tributário? Com essa visão, podemos nos preparar melhor para criar o futuro. Podemos ter uma visão mais clara de que novas empresas podem ser criadas e que novos negócios podem ser gerados. E, claro, podemos identificar como diferentes atores poderão responder às mudanças de valor na economia. Fonte:neofeed.com.br

16/08/2021

O governo fluminense e a Iguá Rio de Janeiro S.A. assinaram hoje (12) contrato de concessão de saneamento básico da zona oeste da capital e dos municípios de Paty do Alferes e Miguel Pereira, situados no centro-sul do estado. O contrato se refere à concessão dos ativos do bloco 2 da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) e terá duração de 35 anos, para os serviços de distribuição de água e coleta e tratamento de esgoto que servirão cerca de 1,2 milhão de pessoas. Agora terá início o período de operação assistida, com duração de seis meses, podendo ser antecipada a critério do governo estadual. Nessa fase, a concessionária acompanhará a Cedae, que continuará operando os serviços. Após esse período, a Iguá assumirá de forma definitiva a operação. O bloco 2 compreende os bairros da zona oeste da capital fluminense da Barra da Tijuca, Camorim, Cidade de Deus, Curicica, Freguesia, Gardênia Azul, Anil, Grumari, Itanhangá, Jacarepaguá, Joá, Pechincha, parte da Praça Seca, Recreio dos Bandeirantes, Tanque, Taquara, Vargem Grande, Vargem Pequena e Vila Valqueire, além dos municípios de Paty do Alferes e Miguel Pereira. Na capital fluminense, a Cedae continuará responsável pela captação de água bruta e o seu respectivo tratamento, enquanto a Iguá se responsabilizará pelos serviços de distribuição de água e de coleta e tratamento de esgoto. Já nos municípios de Paty do Alferes e Miguel Pereira, a concessionária realizará a captação, tratamento e distribuição de água tratada, além dos serviços de esgotamento sanitário. De acordo com a Iguá, o projeto prevê outros benefícios diretos e indiretos à população e ao meio ambiente, entre os quais a conservação de mananciais, melhoria na qualidade de vida, melhoria de saúde e de bem-estar. Águas do Rio Ontem o Governador Cláudio Castro e o Águas do Rio assinaram  os contratos referentes aos blocos 1 e 4, arrematados no leilão da Cedae em abril passado, pelo Consórcio Aegea, que abrange 26 municípios, além das zonas central, sul e norte da capital. “Eu não tenho dúvidas que essa concessão é um divisor de águas, não só pelo serviço, pelo valor de outorga e pela empregabilidade, mas pela grande mudança que ela vai gerar no Rio de Janeiro. Esse processo retoma para o Estado mais credibilidade. Quando temos dois grupos grandes como a Iguá e a Aegea investindo no Rio, a gente percebe que o tempo no nosso Estado é outro, estamos retomando o crescimento”, avaliou Castro. O presidente da Iguá Carlos Brandão considerou o momento especial. “Estamos na fase de recrutamento de pessoas, de planejamento e de preparação para essa nova etapa que, com certeza, marcará a nossa história e reforçará o propósito de sermos a melhor empresa de saneamento para o Brasil. Continuamos focados na aquisição de concessões e na formação de parcerias público-privadas para ganhar escala no setor brasileiro de água e esgoto”. Investimentos A Águas do Rio terá um total de R$ 24,4 bilhões investidos no Rio de Janeiro, além dos R$ 15,4 bilhões de outorgas. Já a Iguá Saneamento terá cerca de R$ 2,7 bilhões, além do pagamento de mais de R$ 8 bilhões de outorga. As duas já realizaram o pagamento da primeira parcela ao Estado e o valor será repassado aos municípios. O governo fluminense está trabalhando, desde o leilão, na modelagem da nova concessão do bloco 3 da Cedae, que não teve vencedores. A expectativa é que o leilão seja efetuado ainda este ano. Originalmente com sete cidades, o novo bloco já conta com 17 municípios. Edição: Aline Leal Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br/

09/08/2021

Um fator importante para o avanço da universalização do saneamento é a adaptação dos contratos vigentes, com vistas à incorporação de novas metas de disponibilidade e de qualidade para prestação do serviço. Este é um desafio que envolve municípios e companhias estaduais, que operam atualmente 70% do serviço por meio de contratos de programa e de concessão. A legislação preservou a eficácia destes contratos, mas exigiu que eles sejam alterados para contemplar novas obrigações de investimentos com o objetivo de garantir o atendimento de 99% da população com água potável, de 90% da população com coleta e tratamento de esgotos. A lei exigiu também a incorporação nos contratos de metas quantitativas de não intermitência do abastecimento, de redução de perdas e de melhoria dos processos de tratamento. Surpreendentemente, o decreto 10.710/2021, que regulamentou a metodologia para que os prestadores demonstrem sua capacidade econômica para implementar as novas metas, parece ter eliminado esta via. Nos termos do regulamento, os estudos de viabilidade exigidos para essa comprovação não poderão contar com a extensão de prazo dos atuais contratos de programa, o que limita as possibilidades para o reequilíbrio contratual. A meu juízo, o decreto afigura-se ilegal ao pretender restringir uma via lícita e possível para viabilizar o reequilíbrio e permitir a adaptação dos contratos. Mais do que isso, o decreto parece eliminar a única via factível para tanto – a menos onerosa às partes, no atual contexto. Supondo-se impraticável o reequilíbrio, em função da restrição estabelecida pelo decreto, qual seria afinal o desfecho destes contratos? Sem o reequilíbrio, a adaptação do contrato não seria juridicamente viável. A provável alternativa seria o encerramento do vínculo. Mas como se trata de uma hipótese de extinção do contrato motivada por fato alheio à responsabilidade do prestador (lembre-se que o reequilíbrio contratual é de responsabilidade do titular), este teria direito à ampla e prévia indenização. Ou seja: para que o contrato de programa seja encerrado e os bens transferidos ao município, este será obrigado a indenizar a companhia estadual pelos investimentos feitos até aqui e não integralmente amortizados, e, ainda, por outros prejuízos suportados.  Como me parece difícil imaginar que os municípios disponham de recursos para isso, pela mesma razão pela qual não dispõem de recursos para custear o reequilíbrio contratual, haverá um impasse. Sem que o município possa apropriar-se e apossar-se dos bens da operação, em virtude da ausência de indenização, o contrato não poderia ser encerrado (a operação não poderia ser transferida ao município ou a um novo operador). O resultado prático seria a continuidade da operação dos serviços pelos atuais prestadores, mas sem o atendimento das novas metas de universalização. Trata-se de solução avessa àquela desejada pela lei. Ou seja: a prevalência da regra do decreto que limita a extensão de prazo para os fins do reequilíbrio contratual acabará por ensejar, na prática, a inocuidade da norma que impõe as novas metas, com o risco de frustração da própria universalização. É tudo o que não se quer. Mas infelizmente parece ser esse o provável desfecho do imbróglio criado pelo decreto 10.710/2021. Fonte:jovempan.com.br

Mostrando 51 à 60 (de 101 encontrados)
  1. PÁGINAS:
  2. «
  3. ...
  4. 04
  5. 05
  6. 06
  7. 07
  8. 08
  9. ...
  10. »