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06/01/2022

Por Camila Moreira SÃO PAULO (Reuters) - O setor de serviços do Brasil encerrou 2021 com estabilização do crescimento, em meio a um ritmo mais fraco de expansão do volume de novos pedidos em dezembro em relação ao mês anterior, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada nesta quarta-feira. A IHS Markit informou que seu PMI de serviços do Brasil ficou em 53,6 em dezembro, igualando a marca de novembro, mas "com as empresas encerrando 2021 de uma maneira muito melhor do que começou, pois o progresso da vacina e o recuo da pandemia sustentaram as recuperações contínuas nas vendas e na produção". Assim, o indicador fecha o ano acima da marca de 50, que separa crescimento de contração, com os entrevistados citando o retorno de eventos presenciais e a liberação de alguma demanda reprimida com a flexibilização das restrições contra a Covid-19. Mas, apesar do avanço da vacinação, o crescimento do volume de novos pedidos se deu a um ritmo mais lento do que em novembro. A elevação do total de vendas teve como destaque a demanda internacional, que cresceu pela primeira vez em quatro meses. O aumento dos novos negócios garantiu contratações de novos funcionários em dezembro, mas a taxa foi a mais lenta desde agosto. O término de 2021 registrou ainda novo acréscimo nas despesas, com alta acentuada dos custos de insumos, porém no ritmo mais fraco em cinco meses. Foram relatados preços mais altos de uma série de itens, bem como da energia e dos combustíveis, em parte pela fraqueza do real e pela escassez de materiais entre os fornecedores. A taxa de inflação dos preços cobrados também atingiu o nível mais fraco em cinco meses, mas permaneceu acima da média de longo prazo, com os aumentos dos custos sendo repassados aos clientes. Em relação aos próximos 12 meses, as expectativas para a atividade permaneceram positivas em dezembro, mas também caíram em relação a novembro. O otimismo foi sustentado por iniciativas de marketing e avanço da vacinação. "As expectativas baseavam-se em grande parte na esperança de que a pandemia continuasse diminuindo e que a cobertura vacinal melhorasse. As empresas também preveem recuperações na economia em geral, incluindo os setores automotivo e de construção civil", destacou a diretora associada de economia da IHS Markit, Pollyanna De Lima. Porém, ela ressalvou que pode haver muitas dificuldades este ano, como o risco de novas ondas da Covid-19, o aumento da taxa de juros, a inflação persistente, problemas prolongados da cadeia de suprimentos e interrupções decorrentes da eleição presidencial. Com o enfraquecimento do setor industrial em dezembro compensando a expansão em serviços, o crescimento do setor privado brasileiro se estabilizou em dezembro, com o PMI Composto em 52,0 em dezembro, também inalterado em relação ao mês anterior. Fonte: noticiasagricolas.com.br

06/01/2022

Por Camila Moreira SÃO PAULO (Reuters) - O setor de serviços do Brasil encerrou 2021 com estabilização do crescimento, em meio a um ritmo mais fraco de expansão do volume de novos pedidos em dezembro em relação ao mês anterior, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada nesta quarta-feira. A IHS Markit informou que seu PMI de serviços do Brasil ficou em 53,6 em dezembro, igualando a marca de novembro, mas "com as empresas encerrando 2021 de uma maneira muito melhor do que começou, pois o progresso da vacina e o recuo da pandemia sustentaram as recuperações contínuas nas vendas e na produção". Assim, o indicador fecha o ano acima da marca de 50, que separa crescimento de contração, com os entrevistados citando o retorno de eventos presenciais e a liberação de alguma demanda reprimida com a flexibilização das restrições contra a Covid-19. Mas, apesar do avanço da vacinação, o crescimento do volume de novos pedidos se deu a um ritmo mais lento do que em novembro. A elevação do total de vendas teve como destaque a demanda internacional, que cresceu pela primeira vez em quatro meses. O aumento dos novos negócios garantiu contratações de novos funcionários em dezembro, mas a taxa foi a mais lenta desde agosto. O término de 2021 registrou ainda novo acréscimo nas despesas, com alta acentuada dos custos de insumos, porém no ritmo mais fraco em cinco meses. Foram relatados preços mais altos de uma série de itens, bem como da energia e dos combustíveis, em parte pela fraqueza do real e pela escassez de materiais entre os fornecedores. A taxa de inflação dos preços cobrados também atingiu o nível mais fraco em cinco meses, mas permaneceu acima da média de longo prazo, com os aumentos dos custos sendo repassados aos clientes. Em relação aos próximos 12 meses, as expectativas para a atividade permaneceram positivas em dezembro, mas também caíram em relação a novembro. O otimismo foi sustentado por iniciativas de marketing e avanço da vacinação. "As expectativas baseavam-se em grande parte na esperança de que a pandemia continuasse diminuindo e que a cobertura vacinal melhorasse. As empresas também preveem recuperações na economia em geral, incluindo os setores automotivo e de construção civil", destacou a diretora associada de economia da IHS Markit, Pollyanna De Lima. Porém, ela ressalvou que pode haver muitas dificuldades este ano, como o risco de novas ondas da Covid-19, o aumento da taxa de juros, a inflação persistente, problemas prolongados da cadeia de suprimentos e interrupções decorrentes da eleição presidencial. Com o enfraquecimento do setor industrial em dezembro compensando a expansão em serviços, o crescimento do setor privado brasileiro se estabilizou em dezembro, com o PMI Composto em 52,0 em dezembro, também inalterado em relação ao mês anterior. Fonte: noticiasagricolas.com.br

06/01/2022

O motivo foi informado pela Unica, associação dos produtores de açúcar e álcool, por conta da quebra nas safras da cana-de-açúcar, a produção irá diminuir A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), entidade representativa das principais unidades produtoras de açúcar, etanol (álcool combustível) e bioeletricidade da região Centro-Sul do Brasil, informou, nesta terça-feira (11/5), que, por conta da quebra nas safras da cana-de-açúcar, a produção vai diminuir, o que significa preços mais altos para o açúcar e para o etanol, que pode ficar mais caro nas bombas. O presidente do Sindicato dos Combustíveis do Distrito Federal, Paulo Tavares, destaca a seca e o baixo período de chuvas em 2021 como alguns dos principais fatores que impactam na queda da produção da cana-de-açúcar. “As estimativas variam entre 590 e 530 milhões de toneladas de cana, com queda de 15 a 75 milhões de toneladas de cana se comparadas com a safra anterior”, explica. Outro fator importante é o aumento no preço do etanol. Tavares aponta que as revendedoras aumentaram a gasolina em 0,10 centavos, em razão do aumento do etanol anidro, que fecha em R$ 3,37 desde o último reajuste, realizado na sexta-feira (7). Para ele, o aumento do preço nas bombas vai afetar diretamente o consumidor. “O etanol anidro compõe a gasolina em 27%, ou seja, 1/3 da gasolina comum é etanol anidro. Se este sobe de preço, a gasolina sobe na proporção que ele representa. Hoje, já recebemos gasolina mais cara pelo efeito etanol anidro”, revela. Procurada pelo Correio, a Unica esclarece, contudo, não existir cenário para falta de etanol anidro. “O mercado de anidro é regulado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e 80% da demanda prevista para o período de junho de 2021 a maio de 2022 já foram contratados pelas distribuidoras. O que está acontecendo, diferentemente de outros anos, é que de fato haverá uma redução significativa na oferta de cana, principalmente no estado de São Paulo, triângulo mineiro e no Paraná”, explica. São Paulo é o estado mais afetado com o início da safra, que representa 60% da produção da região centro. A safra se iniciou com um número menor de unidades em produção. Ainda segundo a Unica, a redução na produção de açúcar será mais forte do que na do etanol. “A quebra de safra está concentrada na região mais açucareira, não acontecendo o mesmo nos demais estados da região Centro-Sul”. A Unica também prevê que, a partir da segunda quinzena de junho, a situação possa vir a se regularizar. “O incremento na oferta deve acontecer de uma forma mais significativa a partir do mês de junho, deixando o etanol mais competitivo novamente”, informa por meio de nota. *Estagiária sob a supervisão de Andreia CastroFonte: correiobraziliense.com.br

08/12/2021

Em setembro, a China parou de importar carne do Brasil. O país declarou embargo às exportações brasileiras após a identificação de dois casos de vaca louca em frigoríficos em Minas Gerais e Mato Grosso. O efeito foi imediato. Em outubro, os embarques de carne bovina despencaram 43% em relação ao mesmo mês de 2020. Com o embargo mantido — apesar de a Organização Mundial de Saúde Animal afirmar que os casos eram atípicos e espontâneos e que, portanto, não apresentavam risco para a cadeia produtiva —, a situação se repetiu em novembro.Conforme os números levantados pela Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos), as exportações de carne bovina in natura e processada recuaram 47% em volume, na comparação com novembro do ano passado. Os dados são compilados a partir das informações da Secretaria de Comércio Exterior, vinculada ao Ministério da Economia. Com a perspectiva de queda nas vendas para a China no curto prazo, o volume de animais abatidos diminuiu. Com a demanda menor, o preço do boi gordo despencou em outubro, com a arroba cotada a R$ 255, cerca de R$ 60 menos do que no início de setembro, conforme o indicador do Cepea. Os consumidores brasileiros, entretanto, praticamente não sentiram essa queda no bolso. "O boi caiu mais que no atacado, que, por sua vez, caiu mais do que no varejo", resumiu em entrevista recente à BBC News Brasil César de Castro Alves, da Consultoria Agro do Itaú BBA. Essa dinâmica fica clara em indicadores de inflação como o IGP-M, elaborado pela Fundação Getulio Vargas, que engloba os preços pagos tanto pelos produtores (Índice de Preços ao Produtor, o IPA) quanto consumidores (Índice de Preços ao Consumidor, IPC). Conforme os dados compilados a pedido da reportagem pelo coordenador do IPC, André Braz, o item bovinos do IPA (boi vivo no pasto) tem registrado deflação desde setembro, chegando a recuar expressivos 5,92% em outubro. A carne bovina no IPA, por sua vez, que reflete o preço do animal abatido, recuou em setembro e novembro, sendo a queda mais forte neste último mês, de 1,01%. Já as carnes bovinas no IPC seguiram registrando alta em setembro e outubro. A primeira retração veio em novembro, de 1,07% — o alívio, contudo, pode durar pouco. "A gente tem percebido que a parte de carnes está aquecendo de novo. Então pode ser que um novo ciclo de aperto comece, e isso não permita um ciclo de desacelerações muito longo. Vamos ter que observar o comportamento dos preços a partir dos próximos meses", avalia o economista. As razões O pesquisador de pecuária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, Thiago Bernardino de Carvalho, identifica pelo menos duas das razões que explicam porque a queda no preço dos bois praticamente não foi sentida no bolso dos consumidores. Uma delas foi a autorização dada em outubro pelo Ministério da Agricultura para o armazenamento por até 60 dias em contêineres (e não apenas em câmaras frias, como coloca a legislação sanitária atual) do que foi produzido antes do bloqueio, em 4 de setembro. Assim, a indústria pode manter o produto estocado e não precisou necessariamente disponibilizar o excedente para o mercado interno. Essa dinâmica ajudou a segurar os preços elevados no mercado doméstico. No fim de novembro, a China deu o primeiro sinal de flexibilização e permitiu a exportação da carne certificada pelo menos até o dia anterior ao embargo (3 de setembro), que foi, então, embarcada para a Ásia. De lá para cá, a indústria vem reequilibrando seus estoques, enquanto o bloqueio segue mantido. Outro fator colocado pelo pesquisador está no último elo da cadeia, o varejo. Em sua avaliação, os açougues e supermercados aproveitaram para comprar carne mais barata em outubro para estocar para as festas — e o processo de estocagem, que envolve refrigeração, é custoso, ele pontua. "O consumidor, se puder, não vai abrir mão da carne, do churrasco no fim do ano. Ele vai cortar outros produtos antes, e o supermercado sabe disso." Há ainda a possibilidade de o varejo ter aproveitado parte da redução de preços pelos fornecedores para aumentar suas margens de lucro. Essa foi a hipótese levantada em uma nota dura divulgada no fim de outubro pelo Sindifrigo-MT (Sindicato das Indústrias de Frigoríficos de Mato Grosso), que chamava de "distorção" a diferença de preços entre atacado e varejo e afirmava que ela mostrava "a ganância de um elo que não quer fazer parte de uma corrente da cadeia". "Os balcões dos açougues e supermercados precisam se engajar na cadeia e não se apresentarem como inimigos", concluía o texto. A reportagem procurou a Abras (Associação Brasileira de Supermercados), que não se manifestou até o fechamento deste texto. Fonte: uol economia

17/11/2021

A cana-de-açúcar é uma das principais culturas do agronegócio brasileiro. Na safra 2020/21, que durou de abril de 2020 a março de 2021, o Brasil colheu mais de 654,8 milhões de toneladas da planta, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) De origem asiática, a cana chegou ao país no século XVI trazida pelos portugueses e o seu cultivo era, inicialmente, voltado exclusivamente para a produção de açúcar. No início do século XX, começaram as primeiras experiências em relação ao etanol como combustível. De lá para cá, de matéria-prima para a produção do adoçante, a cana passou a ter um aproveitamento recorde no setor sucroenergético, de praticamente 100%. Apenas algumas partículas residuais e impurezas do campo, como a terra, ficam de fora do processo. Hoje, a cana-de-açúcar é a protagonista de diversos produtos essenciais no dia a dia da população, contribuindo inclusive para a mitigação dos gases de efeito estufa (GEE) por adicionar um combustível renovável e de menor emissão de poluentes à matriz energética. Segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), cerca de 515 milhões de toneladas de gases de efeito estufa deixaram de ser despejadas na atmosfera desde o início dos carros flex no Brasil em 2003 até 2020, por conta do etanol. O biocombustível é capaz de reduzir as emissões em até 90% quando comparado com a gasolina, além de zerar a dispersão de poluentes nocivos à saúde. Assim, o valor da cana está além de seus produtos. Toda a cadeia de produção é um grande exemplo de economia circular, pois é uma cultura que já tem em sua essência o reaproveitamento e diversas aplicações. Na Tereos, segunda maior produtora de açúcar do Brasil e do mundo, por exemplo, com sete unidades industriais na região noroeste de São Paulo, a cana-de-açúcar é matéria-prima para três produtos: açúcar, etanol e energia; além de gerar outros sete coprodutos: água, bagaço, biogás, levedura seca, palha da cana, torta de filtro e vinhaça, que são aproveitados na produção e até mesmo comercializados. Conheça a jornada da cana, do cultivo aos seus derivados: Do campo à indústria O ponto de partida da cana-de-açúcar é no canavial. Na lavoura, é plantada, cultivada e colhida. Ali, ela já começa seu ciclo virtuoso e de reaproveitamento, pois a partir de seu próprio caule, conhecido como soqueira, forma-se uma nova planta. Do plantio ao primeiro corte são 18 meses. Graças à capacidade da rebrota, pode ser colhida em média por quatro vezes, com cortes ocorrendo a cada 12 meses - um a cada safra. Durante a colheita, é gerado um resíduo: as folhas da cana, ou palha, que também vão para a usina junto com a planta. Após a colheita, a cana segue para a indústria, onde será processada para a produção de seus principais produtos: açúcar, etanol e energia. Antes disso, passa por algumas etapas, como a pesagem e a análise da qualidade em laboratório. Na sequência, ocorre a separação da palha e o preparo da cana para deixá-la em condições perfeitas para a extração do caldo, na moenda ou nos difusores. Neste processo, sobra o bagaço que segue para a caldeira junto à palha, que foi recuperada na colheita e separada na recepção. Produtos Na caldeira, é obtido o primeiro produto da transformação da cana, a energia. Com a queima do bagaço e da palha são geradas duas formas de energia: a térmica - para suprir a demanda de vapor no processo - e a elétrica - utilizada na unidade industrial ou comercializada para as concessionárias de energia. Já o caldo que foi extraído da cana pode seguir para dois processos: produção de etanol e/ou de açúcar, conforme a decisão de cada usina. O processo produtivo do etanol começa com a fermentação, em que a levedura, um fungo, é incorporada ao caldo e transforma os açúcares em etanol e forma o vinho, como é conhecido o caldo da cana fermentado. O passo seguinte é a destilação, em que é obtido o etanol hidratado, utilizado diretamente em nossos veículos, e o etanol anidro, que no Brasil é misturado à gasolina. Após armazenagem nos tanques da usina, o combustível segue para as distribuidoras. Estas são responsáveis por comercializar para os postos de combustível e serem usados diretamente nas bombas, no caso do hidratado, ou para a aplicação de 27% na gasolina, no caso do anidro, um processo que contribui para mitigar os a emissão GEE na queima do combustível fóssil. Para produzir açúcar, o caldo é enviado para a etapa de cozimento, onde os cristais de açúcar são formados. Em um passo anterior, o caldo é tratado para a separação de compostos da cana que não são aproveitados nesta fase. Em seguida, ocorre a evaporação da água, que representa cerca de 70% da cana - reaproveitada na operação. Com isso, se formam os cristais de açúcar. Do processo, o excedente é a torta de filtro, composta pelo resíduo do caldo não aproveitado para o açúcar, mas que segue para o campo na forma de insumo agrícola. Coprodutos A levedura, excedente da produção de etanol, é processada para a obtenção da levedura seca. Atualmente, este resíduo transformado é vendido como matéria-prima para ração animal, por ser é rico em aminoácidos, vitaminas do complexo B e proteínas. A vinhaça, obtida na destilação do vinho, tem dupla destinação. O primeiro uso é em um biodigestor para a geração do metano, também conhecido como biogás, que pode ser utilizado, como o gás natural comum, no abastecimento de motores à combustão ou na geração de energia elétrica. Após a geração de metano, a vinhaça continua produtiva e funciona como um fertilizante na lavoura, sendo rica em potássio e matéria orgânica. Assim como a vinhaça, a torta de filtro auxilia a nutrição das plantas no canavial, em função da sua alta umidade e concentração de nutrientes, a exemplo do fósforo. Reconhecimento sustentável Em 2020, a produção de etanol ganhou um novo reconhecimento no mercado. Com o programa RenovaBio, principal ação da Política Nacional de Biocombustíveis, o Brasil definiu metas de descarbonização baseadas no aumento do uso dos biocombustíveis, que envolvem a compra de CBIOs (créditos de descarbonização) por parte das distribuidoras de combustíveis. As produtoras de etanol são certificadas e podem vender seus CBIOs na bolsa de valores brasileira. Cada CBIO é equivalente a uma tonelada de CO2 evitada. Quanto menor a pegada de carbono para produção do etanol, mais CBIOs podem ser comercializados pela usina. Com isso, as empresas estudam diversas ações para diminuir ainda mais a pegada de carbono na produção do etanol, como transformar a vinhaça em biogás para ser usada como combustível nos caminhões e diminuir o uso de fertilizantes a base de petróleo. Curiosidades • Da colheita da cana na lavoura ao açúcar refinado pronto são gastas aproximadamente 20 horas. Já o etanol é produzido, em média, em 20-30 horas, quando considerado do corte à finalização. • A Tereos produz mais de dez tipos diferentes de açúcar, como refinado, cristal, natural demerara, cristal orgânico e refinado granulado. • Entre eles existem os açúcares voltados para uso industrial, como o VHP, sigla em inglês de Very High Polarization. É o açúcar bruto, pouco processado e fortemente exportado para virar refinado em outros país. Também é utilizado na indústria de construção para dar liga no concreto. • Já o açúcar invertido é bastante empregado em indústrias alimentícias, onde a sua coloração não interfere na qualidade do produto final, como panificação, geleias, sorvetes, laticínios, frutas cristalizadas, bebidas carbonatadas, sucos, recheios, licores, biscoitos, balas, caramelos, etc. * com informações da assessoria de imprensa Fonte: Agrolik.com.br

17/11/2021

Prática que já é utilizada nas lavouras de soja do Brasil gerou uma economia anual de cerca de US$ 8 bi, se mostra eficiente nas lavouras de cana Segundo a pesquisadora da Embrapa Katia Nechet, o estudo avaliou os efeitos de práticas conservacionistas no controle de duas doenças foliares emergentes, a mancha anelar e a podridão vermelha, capazes de diminuir a biomassa seca da cana-de-açúcar, o que prejudica a produção. Além da FBN, que mostrou maior eficiência na redução da severidade dessas enfermidades, foram testados também o cultivo mínimo, preparo convencional e o Sistema de Plantio Direto (SPD). “O bom desempenho com a cana agrega ainda mais valor à tecnologia FBN, desenvolvida pela Embrapa Agrobiologia”, destaca. A pesquisadora ainda explica que alguns mecanismos de controle podem estar envolvidos na interação entre os patógenos e as bactérias diazotróficas (capazes de fixar o nitrogênio do solo) utilizadas na FBN, tais como antagonismo, indução de resistência e competição. Essas reações têm sido relatadas durante a adaptação dos hospedeiros às bactérias em condições de estresse ambiental. “O monitoramento da incidência e severidade das doenças pode ajudar a entender como as práticas conservacionistas em cana-de-açúcar podem alterar a importância dos patógenos foliares ao longo do tempo”, pontua Nechet. Outro ponto a ser considerado é o efeito dos fertilizantes no conteúdo de nitrogênio foliar e sua relação com a severidade de doenças. Estudo pode beneficiar manejo integrado de doenças emergentes Mudanças nas práticas de condução da cultura podem levar à prevalência de doenças antes consideradas de menor importância. No primeiro período experimental, três meses após o plantio, nenhuma podridão de raízes ou doença foliar foi observada. Nas avaliações seguintes, a ocorrência de doenças, independentemente do período de avaliação, foi restrita à mancha anelar, causada pelo fungo Leptosphaeria sacchari, e à podridão vermelha, causada pelo fungo Colletotrichum falcatum. Os primeiros sintomas de doenças foliares foram observados em seis meses após o plantio na estação das chuvas. Não houve diferenças significcaativas na severidade das doenças quando o plantio da cana-de-açúcar é feito na estação seca ou na estação chuvosa. A profundidade da camada de palha também não impactou a severidade, influenciada apenas pela precipitação acumulada no mês. No Brasil, a cana-de-açúcar é afetada por podridões do caule, das raízes e doenças foliares. A ocorrência e a importância econômica de cada uma dependem dos genótipos e sistemas de produção adotados, bem como das condições ambientais de cada região de cultivo. Curiosamente, essas doenças foliares apareceram com mais frequência após a implementação dos sistemas mecanizados, explica a pesquisadora. Segundo ela, a mancha anelar é muito comum, mas não é considerada uma das principais doenças no Brasil, embora seja utilizada como parâmetro de seleção em programas de melhoramento para eliminar genótipos suscetíveis. A podridão vermelha ocorre em vários estágios da planta, com sintomatologia diferenciada, causando morte de gemas, manchas em folhas e apodrecimento do colmo. A colonização dos colmos pelo patógeno leva ao apodrecimento, sendo a forma mais grave da doença e está geralmente associada a lesões causadas pela broca da cana-de-açúcar. De acordo com a pesquisadora Nilza Patrícia Ramos, foram realizados dois experimentos na região de Guaíra (SP), um durante o ciclo da cana-planta (18 meses) e o outro entre a primeira e segunda socas (2 anos). “As ocorrências simultâneas da mancha anelar e podridão vermelha, associadas à mancha foliar, foram as únicas doenças observadas, independentemente das práticas conservacionistas utilizadas nos experimentos”, explica.

29/10/2021

O plantio de soja no Brasil alcançou 38,5% da área estimada para a safra 2021/2022 na média nacional, de acordo com dados revelados nesta semana por levantamento realizado pela Consultoria DATAGRO. Houve “forte avanço” na semana encerrada no último dia 22 de outubro, segundo os analistas. De acordo com o levantamento da DATAGRO, o avanço da semeadura foi de 14,1 pontos percentuais sobre os 24,4% de área plantada apurada na semana imediatamente anterior. Em porcentagem, o salto foi de 57,7% na base de comparação semanal. Por outro lado, ressalva a Consultoria, esse ritmo ficou levemente abaixo dos 14,2 pontos percentuais registrados em igual momento de 2020. No entanto, aponta a DATAGRO, o desempenho é melhor do que a média dos últimos cinco anos, que é de 10,6 pontos percentuais. “Mantivemos um quadro de chuvas intercaladas com períodos de sol em toda a região produtora, o que favoreceu os trabalhos de cultivo e também o bom desenvolvimento das lavouras já implantadas, com chuvas se regularizando aos poucos em toda a região produtora”, diz Flávio Roberto de França Junior, coordenador de Grãos da DATAGRO. O bom desempenho nesta safra da oleaginosa vem na hora certa para os sojicultores brasileiros, uma vez que a China parece aumentar seu apetite por compras externas. Com os problemas climáticos e de escassez de insumo enfrentados pelo Brasil – o que reduziu consideravelmente a oferta brasileira – os asiáticos têm buscado mais soja norte-americana. A Consultoria AgResource afirma acreditar em um “aumento da demanda pelo grão dos EUA com maior interesse da China, que segue descoberta nos próximos meses”.

29/10/2021

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado hoje (8) pelo IBGE, subiu 0,88% em setembro, 0,11 ponto percentual (p.p.) abaixo do registrado em agosto e menor taxa de 2021. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 22,06%, pouco abaixo dos 22,74% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. O acumulado de janeiro a setembro ficou em 15,62%. Em setembro de 2020, o índice foi 1,44%.“A taxa de 0,88% não só é a menor do ano, como mostra uma desaceleração que vem ocorrendo desde julho. Isso ocorre muito em decorrência de uma acomodação dos preços dos materiais, que começaram a ter altas menores. Mesmo alguns estados que tiveram variações positivas na parcela dos materiais foram em patamares menores do que os registrados em meses anteriores. Todos os segmentos de insumos estão desacelerando. O segmento de aço, que teve um peso muito grande nos últimos meses, ainda apresenta alta, mas de forma menos impactante. Mas vale ressaltar que, apesar de ser a menor taxa do ano, ela ainda é muito alta em relação à série histórica”, analisa o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira.O custo nacional da construção por metro quadrado, que em agosto fechou em R$ 1.463,11, passou em setembro para R$ 1.475,96, sendo R$ 877,35 relativos aos materiais e R$ 598,61 à mão de obra.A parcela dos materiais apresentou variação de 1,21%, queda de 0,41 p.p. em relação ao mês anterior (1,62%). Considerando o índice de setembro de 2020 (2,55%), a queda foi mais significativa, 1,34 p.p.Já a mão de obra, com taxa de 0,40%, e três dissídios coletivos observados, apresentou alta de 0,32 p.p. frente ao índice de agosto (0,08%). Comparado a setembro de 2020 (0,20%), houve alta de 0,20 p.p.“Os três dissídios foram em Goiás, 3,13%, Amazonas, 3,11%, e Rio Grande do Sul, este fruto de um acordo coletivo homologado em julho com percentuais aplicados em meses subsequentes, registrando 1,81% em setembro. Isso acarretou um aumento de 0,40% na parcela da mão de obra”, destaca o gerente do Sinapi.Os acumulados no ano são 23,51% (materiais) e 5,75% (mão de obra), sendo que em doze meses ficaram em 35,89% (materiais) e 6,25% (mão de obra), respectivamente.Região Centro Oeste registra maior altaA Região Centro-Oeste, com alta observada na parcela dos materiais em todos os estados, e acordo coletivo observado em Goiás, ficou com a maior variação regional em setembro, 2,03%.As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 1,76% (Norte), 0,55% (Nordeste), 0,58% (Sudeste), e 1,15% (Sul).Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.438,32 (Norte); R$ 1.386,06 (Nordeste); R$ 1.535,22 (Sudeste); R$ 1.565,49 (Sul) e R$ 1.452,91 (Centro-Oeste).Entre os estados, Goiás foi o que apresentou a maior variação mensal, 3,13%, devido à alta na parcela dos materiais e dissídio coletivo registrado nas categorias profissionais. Outro destaque também foi o Amazonas (3,11%), também sob impacto de reajuste na mão de obra.Mais sobre o SINAPIO Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e índices da Construção Civil – SINAPI, uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal – Caixa, tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e dies para o setor habitacional, e de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação. As estatísticas do SINAPI são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos. Acesse os dados no SIDRA.Fonte: agenciadenoticias.ibge.gov.br

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