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16/11/2022

A Raízen prevê elevar a moagem de cana em 2023/24 (abril a março) para cerca de 80 milhões de toneladas, ante 74 milhões de toneladas previstas em 2022/23, após investimentos ao longo dos últimos três anos, afirmou à Reuters o diretor financeiro e de relações com investidores, Carlos Moura. O executivo pontuou que a empresa, maior processadora global de cana, expandiu a área de plantio e que está otimista em relação aos resultados do próximo ano-safra, após indicar que a moagem no ciclo atual 2022/23 cairá ante o anterior. No segundo trimestre da safra, a Raízen processou 33 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, redução de 12% em relação ao volume processado no ano-safra anterior, segundo balanço financeiro da empresa. Essa redução, explicou a companhia, reflete os efeitos do clima em parte dos seus canaviais resultando na menor disponibilidade de cana neste ano. A Raízen processou 76,1 milhões de toneladas da matéria-prima de açúcar e etanol em 2021/22 e 88 milhões de toneladas em 2020/21. “Vamos encerrar um pouco mais tarde (a moagem em 2022/23). Na verdade, foi um deslocamento no tempo, então o volume que iria para um ano-safra vai passar para o outro”, disse Moura, em uma entrevista por videoconferência. A moagem no Centro-Sul do Brasil começou mais tarde em 2022/23, com usinas aguardando a recuperação dos canaviais após a seca do ano passado. E, mais recentemente, o tempo chuvoso colaborou para um alongamento da safra, segundo dados da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica). No acumulado dos dois trimestres da safra, a Raízen processou 59,3 milhões de toneladas, queda de 13,4% na comparação anual. A destinação de cana para a produção de açúcar e etanol está 50% para cada commodity no acumulado da safra da Raízen, com a companhia indicando que o quadro de oferta e demanda do adoçante está favorável para as usinas. “Mas a gente está brincando aqui entre a gente, que a gente vai comprar vassoura para varrer depósito e armazém para tirar açúcar e poder vender”, disse o executivo. A produção de açúcar no trimestre somou 2,44 milhões de toneladas, queda de 11% na comparação anual, enquanto a de etanol atingiu 1,39 bilhão de litros (-9,7%). Moura avaliou que a empresa “está conseguindo rendimentos agrícolas e industriais bastante sólidos”, ajudando a compensar a queda da moagem. Ele reconheceu que o ano não foi tão bom para os canaviais, especialmente por favores climáticos, mas ressaltou que tem expectativa “bastante positiva” para o próximo ano, “por tudo o que temos feito ao longo dos últimos três anos para o desenvolvimento do nosso potencial agrícola”. A Raízen afirmou na véspera que registrou um aumento no volume de negócios no trimestre passado, como consequência da ampliação da exportação de etanol e açúcar, expansão de seu portfólio de renováveis e investimentos em novos negócios, fortalecendo sua plataforma integrada de energia. A empresa, uma joint venture da Cosan e da Shell, registrou receita líquida de R$ 64,2 bilhões, 32% a mais que o mesmo período do ano anterior. A geração de caixa medida pelo Ebitda ajustado da Raízen, também uma das maiores distribuidoras de combustíveis do Brasil, foi de R$ 2,8 bilhões, representando um recuo de 14,1% ante igual período da safra passada, impactado pelos efeitos adversos nos estoques dos combustíveis no Brasil, refletindo a queda consistente de preços de todos os produtos. Preços de combustíveisPara o setor de combustíveis, Moura destacou que a Raízen vê margens sustentáveis, não importa o cenário de preços da Petrobras, pois conta com uma infraestrutura robusta para atender aos seus clientes, a partir de contratos com a petroleira estatal ou com importações. “Nós temos hoje 400 navios afretados em favor da Raízen. Essa potência que a gente tem de logística dá para a gente diversificação de risco no suprimento de derivados, tanto para o Brasil quanto para a Argentina quando necessário”, afirmou. “A gente vai sempre trabalhar com margens sólidas”, afirmou o executivo. “A gente se articulou para ser resiliente em qualquer cenário, mais importações ou menos importações”. Questionado, ele comentou que vê os preços da Petrobras hoje “um pouco abaixo do mercado internacional”, mas pontuou que vê atualmente a estatal mais fortalecida em termos de governança corporativa. “Importante entender que a Petrobras tem uma política e governança muito diferente do que no passado. Vimos ao longo do governo Bolsonaro tentativas de interferência, e a Petrobras manteve a consistência de sua política”, afirmou. Moura comentou ainda planos que vêm sendo abordados pelo novo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, de buscar a expansão do parque de refino no país. Ele pontuou que a construção de novas unidades deverá levar tempo, e que a Raízen não tem como uma de suas prioridades de capital investir em refinarias. O executivo disse ainda que a Raízen está atenta a eventuais oportunidades relacionadas a negociações envolvendo a rival BP Bunge, mas evitou dar mais informações sobre o tema. “É óbvio que como líder do mercado eu tenho que olhar”, mas pontuou que “não comenta sobre operações que estão sob acordo de confidencialidade”. Fonte: Novacana

14/09/2022

Pesquisadores das universidades de São Paulo (USP) e Federal do Ceará (UFC) investigam se é possível, por meio de sistemas de adsorção, capturar dióxido de carbono (CO2) de gases provenientes da combustão de biomassa da cana-de-açúcar. A adsorção é o processo físico-químico em que as moléculas, átomos ou íons ficam retidos na superfície de uma substância, em geral, substâncias sólidas. “Esse processo já é utilizado para outras finalidades na indústria nacional e internacional, como, por exemplo, para limpar uma corrente de ar contaminada por amônia ou purificar gás natural. Porém, ainda não foi aplicado para capturar CO2 a partir da biomassa que gera o etanol. Essa é uma das novidades da nossa pesquisa”, explica o professor Marcelo Martins Seckler, da Escola Politécnica (Poli) da USP. Seckler também é coordenador do projeto “Otimização de sistemas de adsorção por modulação de temperatura – Temperature Swing Adsorption (TSA) – para captura de CO2”. A iniciativa é desenvolvida no âmbito do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído por Fapesp e Shell na Poli-USP. “Atualmente, o processo de separação mais empregado pela indústria é o de absorção. No caso, o gás passa por um líquido, que então captura o CO2. Entretanto, esse processo consome bastante energia”, explica Seckler. Ele completa: “Já o processo de adsorção que utilizamos em nossa pesquisa é mais econômico em termos energéticos. O líquido é substituído por um material sólido altamente poroso. Um grama dessa partícula pode abrigar cerca de mil metros quadrados de poros. Com essa característica, o material tem grande capacidade de atrair o gás carbônico, tornando o processo de captura de CO2 mais rápido e eficaz”. Pequena e grande escalaO projeto está sendo conduzido em duas frentes. Em uma delas, pesquisadores do departamento de Engenharia Química da UFC estudam o processo de adsorção de forma experimental em pequena escala. “É um grupo especializado nesse tipo de operação, com ótima infraestrutura laboratorial. Eles farão experimentos para compreender como os gases oriundos da biomassa se comportam durante a adsorção”, relata Seckler. “O motivo é simples: queremos entender de que forma podemos fazer a separação eficiente de CO2 na presença de impurezas típicas desse gás”. Em outra frente, pesquisadores da USP estudarão a viabilidade de aplicar a proposta em grande escala, como no caso de uma usina de cana-de-açúcar, por exemplo. “É um processo que envolve muitas etapas”, aponta o professor. Como não existe ainda um equipamento industrial construído para esse fim, a equipe vai simular todo o processo em computador. “Precisamos pensar, por exemplo, nos detalhes construtivos do equipamento para evitar problemas como o da má distribuição de gás e de material sólido. Isso porque, quando esses dois elementos não se distribuem de maneira uniforme no interior do equipamento, não conseguem interagir de forma ideal, o que, consequentemente, prejudica o processo de separação”, diz. Por fim, os pesquisadores irão interligar os estudos experimentais e de modelagem para desenvolver métodos de projeto para a indústria. “Os conhecimentos gerados vão permitir, por exemplo, que se ofereçam subsídios para empresas interessadas em construir equipamentos capazes de capturar CO2 de gases provenientes da combustão de biomassa da cana-de-açúcar. No futuro próximo, esses equipamentos poderão ser instalados em indústrias do setor sucroalcooleiro e contribuir para a produção do etanol verde, sem emissão de CO2”, prevê Seckler. Com informações da assessoria de comunicação do RCGI

14/09/2022

Preços já começam a cair, e parte dos agricultores, à espera de valores menores, retardou as compras.O cenário de extrema dificuldade na obtenção de fertilizantes, como o esperado no início deste ano, não se confirmou. Apesar da alta de preços, não faltou produto. A entrega do fertilizante nas fazendas nesta reta final do ano, no entanto, pode ser um corre-corre. A afirmação é de Marcos Stelzer, CEO (presidente-executivo) da Galvani, empresa nacional com um sistema integrado de produção. Após a intensa elevação, principalmente por causa da invasão da Ucrânia pela Rússia, os preços já começam a cair, e parte dos agricultores, à espera de valores menores, retardou as compras. A dificuldade na entrega será acompanhada de um custo maior dos fretes, devido a essa concentração de pedidos, segundo o executivo. Há 33 anos nesse ramo, ele afirma que não há um ano igual a outro, sempre acontece algo. O consumo interno de fertilizantes vem aumentando ano a ano, mas as indústrias nacionais perderam força nas últimas décadas, em relação à oferta do produto importado. Há 20 anos, o país produzia 60% do que consumia. Hoje, são 20%, afirma Stelzer. Neste ano, no entanto, a indústria nacional elevou a oferta de produto no mercado interno. Dados da Anda (Associação Nacional para Difusão de Adubos) mostram que a produção nacional subiu para 3,8 milhões de toneladas, 17,4% a mais do que em igual período de 2021. "Passamos por um período nervoso, com alta dos preços, mas que já começam a voltar. Existe uma tensão, porém, que vai continuar devido aos efeitos das medidas tomadas pelos embargos", afirma o executivo da Galvani. Embora os preços não voltem aos patamares anteriores, enquanto persistir essa tensão, os produtores vão ter uma melhor relação de troca no próximo ano, segundo ele. A alta dos preços e a perda na relação de troca entre as commodities e os fertilizantes vão provocar uma retração na entregas de fertilizantes para 42 milhões de toneladas neste ano, abaixo dos 46 milhões de 2021. No próximo ano, as vendas voltam para 46 milhões, estima Stelzer. O executivo da Galvani afirma que o Brasil desacelerou a produção de adubos nos últimos anos, mas que haverá uma expansão nos próximos. A própria Galvani, que tem operações integradas no oeste da Bahia, sairá de uma produção de 650 mil toneladas de fosfatados para 1,2 milhão em 2024, após investimentos de R$ 200 milhões. A empresa possui a mina, a unidade de concentração mineral e a de fabricação, além de fazer a distribuição. A Galvani colocará ainda no mercado 350 mil toneladas, em 2024, provenientes de outra mina, em Irecê (BA). "É um desafio constante porque temos de lidar com sazonalidade, com estoques, além de entender de macroeconomia, dólar, preço de commodities, geopolítica e logística", diz Stelzer. A Galvani desenvolve também um projeto em Santa Quitéria (CE). Quando em operação, cujo início está estimado para daqui a quatro anos, a produção de fertilizantes fosfatados deverá atingir 1 milhão de toneladas; a de fosfato bicálcico, 220 mil toneladas. Este é destinado à suplementação alimentar de animais. Com investimentos de R$ 2,3 bilhões no projeto, a empresa espera obter uma participação de 25% no mercado de fertilizantes do Norte e Nordeste e de 50% no de fosfato bicálcico. É uma região de demanda crescente, tanto para a área agrícola como para a pecuária, segundo o CEO. Além da região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), a Galvani quer fornecer produtos para Mato Grosso, com transporte via barcaças. O executivo acredita em avanços na produção brasileira de fertilizantes. O Plano Nacional de Fertilizantes põe luz no problema, embora sejam mais de 200 ações. "Como executar tudo isso?", pergunta o executivo. Na avaliação dele, pelo menos três pontos seriam básicos. Primeiro, não haver retrocesso na questão tributária. Existe um movimento entre alguns estados para que isso ocorra. Segundo, financiamentos para projetos integrados com debêntures incentivadas, como já existe para a construção civil e o agronegócio. Terceiro, é necessária uma maior celeridade nos licenciamentos. Hoje, ninguém prevê quando vai sair a licença prévia. "Não queremos pular etapas. Tem de haver muito rigor, mas o órgão encarregado tem de ser mais célere e se comprometer com determinadas datas", afirma. Szelter acredita, ainda, que o setor está muito exposto a decisões unilaterais de outros países, o que gera uma volatilidade de preços.   Seria interessante uma forma de banda de preços, que seria gerida, quando ultrapassar o patamar superior ou o inferior, por um fundo próprio do setor. Para o mercado interno, Szelter diz que é possível o destravamento de projetos. É um erro pensar que o país não tem fosfato. Já no cenário externo, Marrocos, Arábia Saudita e Canadá deverão aumentar a oferta de produto. A grande incógnita é a China, que tem peso no mercado internacional.

17/08/2022

O Brasil está prestes a colher uma safra recorde de milho. O ritmo do consumo interno e o das exportações nos anos recentes, porém, não dão margens a sobras. As demandas interna e externa vão manter os preços do cereal ajustados. O desenvolvimento da cadeia nacional de proteínas, o aumento da produção de etanol de milho e a abertura maior do mercado externo têm absorvido um volume cada vez maior do produto. Com isso, os preços do cereal e os dos derivados não têm muito espaço para quedas. A saca de milho, mesmo com a safra em andamento, está sendo negociada próxima de R$ 82 desde o final de junho, segundo o Cepea. Para esta safra 2021/22, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima uma produção recorde de 115 milhões de toneladas, mas o consumo interno também sobe para um patamar recorde de 77 milhões, 7% acima do volume da safra anterior. As exportações, após o baque do ano passado, devido a seca e geadas, voltam para um volume próximo ao de 2020. As estimativas vão de 37,5 milhões a 40 milhões de toneladas. A produção de carnes no Brasil, um setor que utiliza muito milho na ração, teve evolução em todos os segmentos no segundo trimestre deste ano, em relação a igual período anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Embora a demanda interna, devido à baixa renda dos consumidores, não favoreça a venda de carnes no mercado doméstico, o externo sustenta a produção. Nos meses de abril, maio e junho, o Brasil aumentou em 2,3% a produção de carne bovina; em 6% a suína; e em 1% a de frango. Boa parte dessa produção vai para o mercado externo. O mercado de milho deverá continuar aquecido também porque dois dos principais exportadores mundiais reduzirão a presença no mercado externo, abrindo ainda mais espaço para o produto brasileiro. A Ucrânia, que colocou 30 milhões de toneladas no exterior na safra 2018/19, deverá exportar apenas 12,5 milhões em 2022/23. Apesar de baixo, esse volume é maior do que os 9,5 milhões estimados anteriormente pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os americanos, com produtividade menor na safra deste ano, devido ao clima seco e quente, também têm previsão de exportar menos. Serão 61,5 milhões de toneladas, bem abaixo dos 68,3 milhões de 2020/21. A União Europeia, afetada por seca, colocará apenas 2,7 milhões de toneladas no mercado externo nesta safra. Na anterior, foram 5,8 milhões. Nos cálculos do USDA, que considera a safra comercial do início de outubro de um ano ao final de setembro do outro, Brasil e Argentina vão colocar 88 milhões de toneladas de milho no mercado externo. O volume brasileiro seria de 46,5 milhões. A menor presença chinesa no mercado deverá aliviar as pressões. Após importar 23 milhões de toneladas nesta safra, os chineses vão comprar 18 milhões em 2022/23. Mesmo assim, o poder de interferência no mercado é grande. Há três safras, importavam apenas 4 milhões de toneladas por ano. Os americanos já fizeram uma avaliação da safra 2022/23 de milho do Brasil e preveem 126 milhões de toneladas. Para a Argentina, esperam 55 milhões. A Ucrânia, que antes da guerra chegou a produzir 42 milhões do cereal, colherá apenas 30 milhões. Os Estados Unidos, líderes na produção e na exportação mundiais têm recuo na produção para 365 milhões. Na avaliação do USDA, a produção mundial de milho cai para 1,18 bilhão de toneladas. Safra menor e estoques finais com recuo de 2% no período farão com que o mundo tenha milho suficiente para 94 dias no final de 2022/23. Qualquer problema climático em um dos grandes produtores trará sérios problemas para o abastecimento mundial. Com o aumento da safra brasileira, o Valor Bruto da Produção (VBP) do milho supera o da bovinocultura neste ano, informou o Ministério da Agricultura, nesta segunda-feira, 15. O giro de dinheiro com o cereal dentro da porteira sobe para R$ 158 bilhões, 17% acima do de 2021. Já as receitas com as vendas de bovinos nas fazendas ficam em R$ 152 bilhões, um recuo de 11% sobre 2021.

17/08/2022

A fila de navios que devem carregar açúcar nos portos brasileiros aumentou este mês, e dados do governo nesta segunda-feira, 15, mostraram que as exportações do adoçante do país estão a caminho de um salto de 30% em agosto. De acordo com a agência de navegação Williams, 86 navios devem carregar 3,6 milhões de toneladas de açúcar bruto nos portos brasileiros atualmente. Na mesma época do ano passado, havia apenas 36 navios previstos para carregar 1,32 milhão de toneladas de açúcar. Dados da Secretaria de Comércio Exterior do país indicam que, até a segunda semana de agosto, o volume médio diário de exportação de açúcar foi de 150,58 mil toneladas, 30% acima do volume registrado no mesmo mês do ano anterior. A indústria de açúcar do Brasil teve um início de temporada mais lento este ano, uma vez que o clima seco prejudicou o desenvolvimento da cana, mas as operações aumentaram recentemente. “A demanda está forte e as preocupações com o clima talvez tenham antecipado a demanda”, disse um trader de açúcar dos Estados Unidos. O clima seco em partes da Europa reduziu a produção de açúcar da beterraba. Também houve relatos de problemas climáticos nas plantações na China. Esses fatores, disse o trader, podem ter levado os importadores a buscar cargas adicionais de açúcar brasileiro como garantia. O operador disse, ainda, que o mercado invertido de futuros de açúcar, com contratos à vista a preços mais altos do que os mais distantes, sinaliza uma situação apertada do lado da oferta no momento.

17/08/2022

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira, 15, corte de 4,8% no preço da gasolina em suas refinarias. É a terceira redução em menos de um mês, acompanhando a queda das cotações internacionais do petróleo. A partir desta terça, 16, a gasolina vendida pelas refinarias da estatal vai custar, em média, R$ 3,53 por litro. A queda é de R$ 0,18 por litro em relação ao preço médio praticado até esta segunda. Considerando que a gasolina vendida nos postos tem 27% de etanol, a estatal estima um repasse de R$ 0,13 por litro ao preço final do combustível, que já vem em trajetória de queda desde o fim de junho, quando o Congresso aprovou cortes de impostos federais e estaduais. Segundo a Petrobras, a redução é coerente com sua política de preços, “que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”. Nesta segunda, os preços do petróleo chegaram a cair mais de US$ 5 (R$ 25) por barril, devido a temores de demanda, já que dados econômicos decepcionantes da China renovaram as preocupações com uma recessão global. Na abertura do mercado, o preço médio da gasolina brasileira estava R$ 0,33 por litro acima da paridade de importação, conceito usado pela Petrobras em sua política de preços para simular quanto custaria trazer o produto importado para o país. Desde o fim de junho, os preços do mercado brasileiro estão acima da paridade de importação calculada pela Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), mesmo com os dois cortes anunciados pela estatal em julho. O recuo do petróleo foi usado pela empresa para justificar também dois cortes no preço do diesel em agosto. Esse produto havia sido menos impactado pelos cortes de impostos, pois já tinha alíquotas abaixo do teto estabelecido pelo Congresso na maior parte dos estados. Segundo dados da Abicom, o preço médio do diesel nas refinarias brasileiras abriu o mercado nesta segunda R$ 0,23 por litro acima da paridade de importação.

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